segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Os Seis Signos da Luz", 2007: gincana boba.



"Os Seis Signos da Luz" (The Seeker: The Dark is Rising) [EUA] , 2007 - 94 min. Fantasia Direção: David L. Cunningham Roteiro: John Hodge Elenco: Alexander Ludwig, Ian McShane, Frances Conroy, Christopher Eccleston, Gregory Smith, Amelia James Cosmo, Jim Piddock, Amelia Warner, James Cosmo, Emma Lockhart


Há algo mais angustiante que ter 14 anos? Sim, ter 14 anos e ainda ter que salvar o mundo. Mais um filme em que uma gincana pode condenar ou salvar o planeta. Will Stanton (Ludwig) é o sétimo filho de um sétimo filho [não resisto a piadinha: se ele apostar tudo em um cavalo número sete, não dar dar outra: ele ficará em sétimo]. Por causa disto, ele é o caçador (the seeker) dos seis signos da luz, fundamentais para que as trevas (Eccleston) não vença o próximo combate entre mal e bem.


O filme é mais um que tenta pegar carona no sucesso de "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" e que não obtém muito sucesso. Não possui em seu ator principal o carisma necessário para que a fórmula "aqui sou um Zé Ninguém, mas lá sou O Cara" funcione. Os "guardiões", responsáveis por orientar o adolescente enquanto segue as pistas da gincana não influenciam em praticamente nada ao longo do filme inteiro. E as malvadas trevas não assustam ninguém. Tudo culpa de um roteiro que não dá tempo para que nenhum dos personagens se desenvolva. Sem falar que as frases mais importantes são batidas e desnecessárias como "como posso salvar o mundo se não consigo nem falar com uma menina" e " mesmo a menor luz resplandece nas trevas".


O unico elemento que chegou a provocar um certo pavor foi a dos corvos na árvore em uma cena digna de "Os Pássaros". Mas logo até isso se transforma em um tolo argumento irrelevante para a história. A violência do confronto é prometida, mas fica implícita o tempo todo. Elementos que indicam viradas importantes acabam sendo mal apresentados, tornando-se previsíveis demais e estragando a surpresa. Além disso, o filme busca uma tensão dramática que nunca chega.


Fraco e tolo, o filme é uma gincana boba, de intensões moralizantes, em que se aborda o custo de nossas escolhas de uma maneira destemperada para todos os públicos.



Ósculos e amplexos!

Um comentário:

  1. Fraquinho...Fraquinho...isso pq assisti só no final, acho que ñ conseguiria assistir desde o começo.

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