segunda-feira, 16 de maio de 2011

"As Doze Estrelas", 2010: fraco, sem pé nem cabeça.



AS DOZE ESTRELAS (Brasil, 2010) Gênero: Drama Duração: 99 min. Elenco: Leonardo Brício, Cláudia Mello, Paulo Betti, Cássio Scapin, Munir Kanaan, Débora Duboc, Juliana Vedovato, Lívia Guerra, Paula Franco, Mylla Christie, Martha Meola, Grabrielle Lopez, Francisca Queiroz, Carla Regina, Leona Cavalli, Adriana Alves, Rosanne Mulholland, Sílvia Lourenço, Djin Sganzerla Compositor: André Moraes Roteirista: Luiz Alberto Pereira Diretor: Luiz Alberto Pereira.


Ainda bem que na exibição deste estava do meu lado minha queridíssima amiga Rafaela Rocha. Ela teve a gigante e honrosa paciência de me explicar as caracteristicas básicas que cada signo possui devido a minha certa ignorância sobre o assunto. E melhor definição sobre o filme veio justamente dela: - "filminho mais sem pé nem cabeça".


Herculano (Brício) é um astrólogo contratado para selecionar as atrizes que farão parte do elenco de "As Doze Estrelas", novela que será rodada em Paulínia. Após a visita do Destino (Betti), ele irá descobrir um pouco mais sobre cada signo de maneira incorporada em cada mulher. Entre um signo e outro, inúmeras situações surreais irão ocorrer com o astrólogo das estrelas.


Infelizmente, não há como se prolongar na sinopse. O fime acaba sendo uma apresentação de doze belíssimas atrizes, curiosamente cada uma do signo que interpretam (uma exigência do diretor para causar curiosidade, mas que tecnicamente não faz a menor diferença). E justamente por apresentar doze histórias, o desequilíbrio e a falta de ritmo incomoda demais o espectador. Para que a sinopse fosse um pouco mais rica, haveria de contar um pouco de cada uma das personagens - o que faria com que todo o filme fosse contado.


O filme nos dá muito pouco. Os personagens "não zodiacais" são por demais mal desenvolvidos, chegando a desaparecer. Não há como saber se Herculano é um bom astrólogo ou um charlatão. Aliás, ele nem sequer as seleciona, pois se limita a ser um mensageiro. Até mesmo os signos são abordados com uma superficialidade incrível, "exigindo algumas leituras básicas à João Bidu" - palavras de minha amiga Rafinha. Realmente, o filme é muito fraco. Apresenta mulheres maravilhosas com dotes físicos e teatrais fantásticos, mas nada além disso e de maneira por vezes rudes ao apresentar cenas eróticas e péssimos efeitos especiais.


Em tempo, quando não havia mais paciência alguma para o filme, novamente a minha amiga me salva do tédio: passamos a brincar de lembrar amigas em comum para comparar com as personagens apresentadas no filme (isso sim, realmente muito interessante e divertido).


Ósculos e amplexos - e para minha heroina Rafinha, meu muito obrigado!

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