"Sexo Sem Compromisso", 2011 (No Strings Attached) [EUA] - 111 minutos Comédia / Romance Direção: Ivan Reitman Roteiro: Elizabeth Meriwether e Michael Samonek Elenco: Natalie Portman, Ashton Kutcher, Kevin Kline, Cary Elwes, Greta Gerwig, Lake Bell, Olivia Thirby, Ludacris
O filme provavelmente passaria batido no Brasil se o próximo trabalho de sua protagonista, a linda e sensual Natalie Portman, não lhe rendesse o Oscar que lhe rendeu. E no oportunismo dos "homens espertos demais", "Sexo sem Compromisso, 2011" chega no Brasil em ordem inversa (foi feito antes de "Cisne Negro", mas chegou aqui depois). E nos revelou, infelizmente, mais uma comédia romântica com algumas, porém poucas, sacadas inteligentes.
Não deixa de ser um fato curioso que o tema provoque tanta euforia nos Estados Unidos. O que aqui no Brasil conhecemos como "Amizade Colorida" há tempos, lá provoca a imaginação puritana e a censura dos mais conservadores. Aqui talvez fertilizaria a imaginação dos mais novos, em processo de descoberta de suas primeiras paixões. Porém, o filme é inadequado para menores de 16 anos.
Em matéria de comédia romântica, gênero surrado e frequentemente ignorado pelos críticos, infelizmente o cinema atual decretou uma fórmula do qual quase todos do gênero seguem um mesmíssimo roteiro. Um ou uma pateta, uma situação de difícil solução, inconstância no tempo do filme, e final feliz - invariavelmente com a solução do conflito. "Sexo sem Compromisso" tem um Kutcher menos pateta do que o pateta usual do gênero, mas nem por isso menos pateta. Tem a parte Non Sense, que é protagonizada pelo sempre preciso Kevin Kline - que é o pai do protagonista, um "tiozão" que se envolve com a ex-namorada de Adam (Kutcher). Tem os amigos, tanto de Adam quanto de Emma (Portman), que rasgam bordões. E a grande sacada do "Mixtape Menstruation".
O filme arranca boas gargalhadas, além de encantar casais devido o clima romântico. Mas, infelizmente é mais um do mesmo: fraquinho, sem muitas inovações, altamente previsível e de "fácil digestão". Bom até mesmo para aqueles momentos de maiores solitudes (típicas de todo cinéfilo).
Ósculos e amplexos!
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