segunda-feira, 25 de abril de 2011

Passe Livre, 2011: pastelão moralista.


"Passe Livre", 2011 (Hall Pass) [EUA] Comédia Direção: Peter Farrelly, Bobby Farrelly Roteiro: Pete Jones, Peter Farrelly, Kevin Barnett, Bobby Farrelly Elenco: Owen Wilson, Alyssa Milano, Jenna Fischer, Christina Applegate, Jason Sudeikis, Richard Jenkins, Vanessa Angel, Stephen Merchant, Tyler Hoechlin, Alexandra Daddario, Lauren Bowles, Nicky Whelan, Larry Joe Campbell, Zen Gesner, J.B. Smoove, Carly Craig



Que tal receber um "passe livre" de uma semana de sua esposa? Pois é, também fiquei me perguntando: "prá quê?". Com um enredo fraco como esse, que não desafia os pudores nem mesmo de um menino de oito anos de idade, a chance do filme ser bom é nula. E como são ainda mais bobos os motivos: os maridos observam outras mulheres e grosseiramente dão bandeira, deixando as suas paranoicas.

A verborragia típica do mundo masculino é maltratada. Ela tem alguma graça somente quando os rapazes estão bêbados - e tão somente entre eles. No cinema, é chato, é cansativo, é bobo. As comédias de situação são previsíveis por demais. E os diretores não economizaram em apelar para a escatologia para arrancar algumas risadas - ou asco, como o nu frontal na cena da sauna que é de um mau gosto horripilante, além de preconceituosa ou quando se explora o sofrimento daquela que deseja parar de fumar e tem a mais grosseira de todas as cenas escatológicas que já vi no cinema.

O tom preconceituoso, o enredo moralista leva para um final sem graça, com a velha "moral da história". E o cinéfilo volta para casa com aquela sensação de tempo (e dinheiro) perdido.

Ósculos e amplexos!

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