sexta-feira, 10 de junho de 2011

"Piratas do Caribe 4", 2011: mais fraco, mas nem por isso pior.


"Piratas do Caribe 4: navegando em águas misteriosas" (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides ) [EUA] , 2011 - 137 min. Ação / Aventura / Fantasia Direção: Rob Marshall Roteiro: Ted Elliot, Terry Rossio Elenco: Johnny Depp, Penelope Cruz, Geoffrey Rush, Ian McShane, Kevin McNally, Sam Claflin, Astrid Bergés-Frisbey, Stephen Graham, Keith Richards, Richard Griffiths, Oscar Jaenada


A franquia Piratas do Caribe tem dois públicos: um que adora Jack Sparrow e outro que adora Johnny Depp. O que adora Johnny Depp não se decepciona nunca vendo sua beleza em cena, seu jeito desajeitado e altamente charmoso de correr, e como dizem minhas amigas dono de "um olhar-convite". Já os fãs de Jack Sparrow sairam um pouco decepcionado, pois o personagem esta um pouco apagado neste quarto episódio.

Finalmente Sparrow (Depp) tem um Norte para sua bússola: encontrar a fonte da juventude. Porém, sem barco - o Pérola Negra foi capturado pelo pirata temido pelos próprios piratas Barba Negra (McShane) - Jack terá que encontrar um barco novo e uma tripulação inteira. Ao começar a busca, descobre que há um impostor se passando por Jack Sparrow e iniciando uma jornada justamente em busca da fonte da juventude. A fim de não revelar muita coisa, pulemos essa parte e entreguemos somente o óbvio: Jack Sparrow irá parar no navio do Barba Negra e será comandado por um antigo affair Angelica (Cruz), justamente a filha do Barba Negra. Em duas outras comitivas também em busca da fonte se encontram a tripulação do agora Comodoro Barbossa e a comitiva misteriosa dos navegadores espanhois.

Tem muita coisa que fica mal transmitida e o filme não dá conta dos detalhes que ele mesmo apresenta. O mito das sereias esta muito transformado, porém ora joga para o espectador a interpretação, ora o próprio filme se encarrega disso e causando uma certa frustração (além de dentes de vampiro que realmente foi de extremo mal gosto). Mas o filme tem seus momentos empolgantes e acaba valendo o ingresso. O romance entre a sereia Syrena (Bergés-Frisbey) e o religioso Philip (Caflin) tem horas de tédio absoluto e horas de necessária aparição - mas galáxias de distância atrás de Elizabeth (Keira Knightley) e Will (Orlando Bloom) dos primeiros três filmes.

No fim das contas, o filme é bacana. Os fãs de Depp terminam por satisfeitos, e os de Sparrow um pouco frustrados e também felizes. E, obviamente, tem uma cena extra depois de quase quinze minutos de créditos.

Ósculos e amplexos!

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