segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Transformers 3", 2011: para quem quer porrada!

"Transformers 4: O Lado Escuro da Lua" (Transformers: dark of the moon) [EUA] , 2011 - 157 min. Ação / Ficção científica Direção: Michael Bay Roteiro: Ehren Kruger Elenco: Shia LaBeouf, John Turturro, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, Rosie Huntington-Whiteley, Patrick Dempsey, Kevin Dunn, John Malkovich, Frances McDormand, Ken Jeong, Leonard Nimoy, Peter Cullen

Ei! Cadê a maravilhosa da Megan Fox?! Ela atuava mal pra caramba, mas a nunca-vi-antes -na-vida Rosie-Huntington-Whiteley é uma falta de educação! [Todo mundo sabe que a exótica e linda Fox fez um infeliz comentário comparando o judeu diretor Michael Bay à Hitler e, por isso, foi cortada do filme].

Bom, atendo-se ao filme: oras bolas, quem vai ao cinema assistir Tranformers vai para ver muita, mas muita pancadaria entre os robôs. E neste quesito, o filme é de perder o fôlego. A relação entre os robôs e a Terra é mais antiga do que os outros dois filmes nos contaram. A guerra deles derribou na lua uma nave abatida onde a esperança dos Autobots estava dentro. (E que não vou contar para não estragar as pouquíssimas surpresas do filme). Mas, a descoberta desta nave pelos humanos aconteceu ainda na época da corrida militar entre EUA e URSS, e muito mais do que os próprios robôs sabiam estavam escondidos nos arquivos presidenciais.

Paralelamente, os humanos mais próximos dos robôs são todos uns, como a tradução gosta de chamar os out-siders, fracassados. Sam Witwicky (LaBeouf), heroi de guerra condecorado, formado em uma das mais importantes universidades dos EUA, é um grande desempregado bancado pela namorada (H-Whiteley). O mesmo acontece com outros mais chegados dos robôs, que nem sequer se aproximam da arrogância dos militares e seus interesses bélicos.

O filme acaba sendo um dos maiores disperdício de atores que já se viu, inclusive o sempre eficiente John Malkovich. Os personagens são irritantemente vazios, quando não alternam essa irritação por falas cheias de arrogância que faz com que o espectador sinta verdadeiras vontades de sair do cinema tamanho os insultos. Mas tudo isso faz parte do cenário caótico que virá. (Lembrando que Huntington-Whiteley é muito, mas muito ruim, apesar de belíssima!).

Indo direto ao assunto, o filme não decepciona no fim das contas. Afinal, quem quer saber de história de amor em um filme que promete pancadaria? E neste quesito, realmente o filme lembra parte da minha infância ao explicar por que meus brinquedos viviam aos pedaços. São mais de quarenta minutos de pancadaria convincente e sem tréguas - com direito à baixas em todos os lados, inclusive a pulverização de humanos!!! Chicago vai pras cucuias, com quedas e explosões convincentes. E os robôs... ah! os robôs! Estão maravilhosamente sanguinários (com direito à sangue jorrando dos robôs!).

O filme é para quem quer ver porrada, porrada, e destruição. Esqueça tudo o mais, pois não presta. Somente os encontrões e explosões fazem o filme interessante.

Ósculos e amplexos!


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